sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Há mais gente a viver nas zonas rurais e menos nas urbanas

BPNGSÓ9DADES«»

 A população rural aumentou e a urbana diminuiu entre 2016 e 2017, de acordo com as projecções do Instituto Nacional de Estatística (INE). Vivendo, em qualquer dos anos, mais de 60% da população em zonas urbanas, a verdade é que o grau de ‘urbanização’ diminui, de acordo com as projecções do INE, de perto de 63% do conjunto dos habitantes do país em 2016 para menos de 61% este ano. Do total da população projectada pelo INE para este ano, 28.359.634 pessoas, mais de metade (14.196.206 pessoas, o correspondente a 52,7% do total) é do sexo feminino, sendo de notar que as mulheres representam perto de 52% da população rural e pouco mais de 51% da população urbana. A província de Luanda albergará mais de 7,7 milhões de pessoas este ano. 

A seguir a Luanda é a Huíla que se posiciona como a província mais populosa (2.735.297 habitantes projectados, surgindo depois Benguela (2.414.094 habitantes) e Huambo (2.234.039 habitantes). Todas as restantes províncias reúnem, de acordo com as projecções do INE, menos de dois milhões de habitantes, obedecendo todas as grandes 18 regiões administrativas que constituem o país à regra da preponderância feminina, com excepção do Zaire e Lunda Norte, onde os homens são ligeiramente maioritários. Já o predomínio da população residente em zonas urbanas, que se verifica a nível nacional, é invertido em sete províncias. 

Com efeito, no Uíge, Cuanza Sul, Huambo, Bié, Huíla, Cunene e Bengo a população vive maioritariamente em zonas rurais. A Huíla pode mesmo considerar-se a ‘campeã’ da ruralidade, com mais de 1,8 milhões de pessoas a viver no campo, o que corresponde a 67% da respectiva população total (mais de 2,735 milhões de almas, segundo as projecções do INE para este ano). É de destacar ainda que a Huíla, Cuanza Sul e Huambo são as províncias onde, pelo menos, mais de 1,16 milhões de pessoas vivem em zonas rurais. No extremo oposto encontra-se Luanda, onde apenas 2,56 habitantes residem em zonas rurais. No conjunto, a população rural projectada para este ano abarca 10.349.483 indivíduos, preponderando o sexo feminino. 

Mais 856 mil num ano 

A população total angolana projectada pelo INE para 2016 é de 27.503.526 pessoas, o que significa que de 2016 para 2017, a população aumentou 856.108 pessoas. As grandes características da população em 2016 são idênticas às do universo populacional estimado para este ano, com o sexo feminino a representar 51% do total, mais do que o projectado repara 2017, o que pode desenhar uma tendência de uma repartição mais igualitária da população. O grau de ‘urbanização’ é mais acentuado do que o projectado para este ano, situando-se próximo de 63%, o que pode esboçar uma outra tendência, a de um maior equilíbrio entre a população urbana e rural. 

O facto é que, de um ano para o outro a população rural aumenta (mais 156 mil pessoas) e a urbana diminui (menos 55 mil pessoas). As projecções agora divulgadas pelo INE inserem-se no cálculo das Projecções da População para o período de 2015 a 2050, as quais têm como base os dados recolhidos no Recenseamento Geral da População e Habitação em 2014 e que ‘deverão ser utilizadas para diversos fi ns até à realização do próximo Censo em 2024’, indica uma nota do instituto.


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