segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Crime em Cacuaco «Fui eu que matei o libanês»

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Ambrósio Manuel Kiala, de 20 anos, confessou ser o autor dos disparos que vitimaram Amine Mohamed Bakri, de 53 anos, no dia 1 de janeiro deste ano, no município de Cacuaco, bairro da Candua, rua da Volvo. 
«Estávamos a consumir álcool.  O dinheiro acabou e [...] decidimos fazer um assalto»
O autor confesso do assassinato dis-se aos jornalistas que efectuou um disparo quando Amine Bakri tentou fugir com a viatura, pertença do cidadão libanês, no momento em que estava a ser assaltado.
“Quando disparei, ele bateu com o carro no poste de energia e nós fugimos sem levar nada do local. Nós não queríamos tirar a vida dele. Isso só aconteceu porque ele reagiu”, declarou Ambrósio Kiala, que foi apresentado esta semana pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC).
Quando questionado sobre onde estava horas antes de cometer o crime, Ambrósio respondeu que ele e os amigos estavam a conviver, mas os valores que tinham terminaram e então decidiram realizar o assalto. “Antes do crime, estávamos a consumir álcool. O dinheiro acabou e, por volta das 12h00, resolvemos sair do local onde estávamos e decidimos fazer um assalto. Não era nossa intenção assaltar o libanês, mas ele é que apareceu primeiro”, relatou, adiantando que era uma pessoa que o grupo já conhecia “porque ele tinha a empresa G.A.B., em Cacuaco”. 
Os quatro envolvidos no assalto eram amigos de infância, segundo relato dos próprios, e conviviam frequentemente juntos.
Ao fazer a apresentação dos quatros suspeitos, o director provincial do Serviço de Investigação Criminal, Amaro Neto, disse que a detenção aconteceu no âmbito de uma operação de combate à criminalidade violenta, desencadeada pelo SIC e pela Polícia Nacional, nas províncias de Luanda, Benguela e Malanje. 
Durante a operação, foram detidos os quatro cidadãos angolanos, identificados por Leonardo André Valente (Pedilo), de 24 anos (o primeiro a ser detido), Ambrósio Manuel Kiala (Divaiser), de 20 anos, Manuel Maurício Muati (Ti Broa), de 26 anos, e Filipe Job Dias (Paizinho ou Akicuxi), todos residentes no município de Cacuaco, bairro Balumuca. Segundo Amaro Neto, o árduo trabalho do Serviço de Investigação Criminal de Luanda, permitiu a captura dos acusados Manuel Maurício Muati e Filipe Job Dias, que se encontravam foragidos nas províncias de Benguela e Malanje.
 Para cometerem o crime, segundo o director provincial do SIC, os marginais utilizaram uma pistola de marca Zurich, que terá sido roubada a um militar das FAA, e que já foi localizada pelo Serviço de Investigação Criminal de Luanda. Amaro Neto descartou o envolvimento de forças externas no assassinato do cidadão libanês, como afirmou o Presidente do Líbano, Michel Aoun, que acusou os serviços secretos israelitas, Mossad, de estarem por trás do assassinato de Amine Bakri.
“As nossas investigações nunca estiveram debruçadas sobre as informações que foram veiculadas na altura. Muito cedo, apercebemo-nos de que estávamos diante de um crime comum”, rematou.

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