O atacante português Cristiano Ronaldo é o maior favorito entre todos os concorrentes de seis categorias no novo prémio “The Best”, da Fifa, em que Marta concorrerá como melhor jogadora de 2016 e Marlone está na final do Prémio Puskas, de golo mais bonito.
A entrega dos troféus acontecerá nesta segunda-feira, em cerimónia de gala na sede da entidade internacional, em Zurique, na Suíça. Será a primeira edição após o fim da parceria com a revista “France Football”, que passou a organizar a Bola de Ouro sozinha, com aconteceu até 2009.
Na premiação feita pela publicação, e anunciada em 12 de Dezembro, foi justamente Cristiano Ronaldo quem levou a melhor. O craque do Real Madrid poderá garantir o domínio como melhor do mundo do ano passado, se superar o argentino Lionel Messi, do Barcelona, e o francês Antoine Griezmann, do Atlético de Madrid.
O favoritismo do camisa 7 mais famoso da actualidade é ainda mais forte pois, se não bastassem as actuações do atacante, o clube ‘blanco’ ainda conquistou a Liga dos Campeões da Europa, e a selecção portuguesa se sagrou campeã pela primeira vez da Eurocopa.
O vencedor do prémio será definido a partir dos votos de capitães e técnicos de todas as selecções nacionais, por grupo selecto de jornalistas e também por torcedores, a partir de inquérito que foi publicado no site da Fifa.
Se Cristiano Ronaldo foi campeão das duas principais competições que disputou no ano passado, com Real e Portugal, Griezmann, por sua vez, ficou com gosto amargo na boca, já que o Atlético de Madrid foi vice da ‘Champions’, e a França acabou derrotada na decisão a Euro.
Messi, Bola de Ouro em 2015, ajudou o Barça a conquistar Campeonato Espanhol, Copa do Rei e Supercopa Espanhola, mas, novamente, falhou na tentativa de dar um título à Argentina, com nova derrota diante do Chile, nos penaltis, dessa vez na final da Copa América Centenário.
Marta, por sua vez, corre por fora na disputa do prémio entre as mulheres. Melhor do mundo entre 2006 e 2010, a camisa 10 da selecção brasileira não conseguiu conquistar medalha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, e disputa com a alemã Melanie Behringer, ouro na capital fluminense, e a americana Carli Lloyd.
Já Marlone é mais um representante do Brasil na estreia do “The Best”. O meia-atacante do Corinthians concorre pelo golo marcado na vitória sobre o Cobresal, do Chile, pela Taça Libertadores, em 21 de Abril. A venezuelana Daniuska Rodríguez, por belo tento anotado no Sul-Americano sub-17, e o malaio Mohd Fayiz Subri, por lance protagonizado no campeonato do país, também estão na briga.
Entre os técnicos, o italiano Claudio Ranieri, do Leicester, o português Fernando Santos, da selecção lusa, e o francês Zinedine Zidane, do Real Madrid, são os finalistas no futebol masculino. No feminino, a disputa está entre a americana Jill Ellis, a alemã Silvia Neid e a sueca Pia Sundhage, que comandam as respectivas equipes nacionais dos países em que nasceram.
O “The Best” ainda premiará a melhor torcida, entre os finalistas ADO Den Haag, selecção da Islândia e o público presente no jogo entre Liverpool e Borussia Dortmund, no estádio Anfield, pela Liga Europa. Além disso, haverá a entrega do Troféu Fair Play, que não tem indicados. (EFE)
Cristiano Ronaldo foi eleito pela quarta vez o melhor jogador do ano pela Federação Internacional de Futebol (FIFA). O avançado português já havia conquistado a Bola de Ouro, título que voltou a deixar de estar associado ao prémio da FIFA, e encerra desta forma aquele que disse ter sido uma ano fantástico, em que ganhou a Liga dos Campeões pelo Real Madrid e o Europeu pela selecção de Portugal.
CR7 já havia conquistado o prémio da FIFA em 2008 e depois conquistou ainda o que viria a ficar conhecido como Bola de Ouro FIFA em 2013 e 2014. Agora com a divisão dos prémios, o português volta a juntar os dois na sua vitrina. Aos 31 anos e ainda no activo ao mais alto nível, Cristiano Ronaldo é já um dos melhores futebolistas de sempre.
“Gostava de agradecer à minha equipa, à selecção, ao Real Madrid, ao meu treinador, à minha família, que veio aqui comigo, ao meu filho e aos meus irmãos. 2016 foi o melhor ano da minha carreira. O troféu mostra que as pessoas não são cegas e vêem os jogos. Com tudo o que ganhei com a minha selecção e com o clube, com grandes exibições individuais, não posso esquecer este ano incrível. Obrigado por terem votado em mim”, afirmou Cristiano Ronaldo no momento da consagração, acrescentando não ter “muito a dizer” porque os “prémios falam por eles mesmos” e prometendo não repetir “o grito” de há dois anos, apenas “o movimento.”
Fernando Santos ultrapassado por Claudio Ranieri
Fernando Santos esteve entre os três finalistas para melhor treinador do Mundo em 2016, ano em que liderou Portugal à conquista do primeiro título internacional de futebol da história, o Euro2016, mas, tal como francês Zinedine Zidane (Real Madrid) perdeu a preferência dos eleitores para Claudio Ranieri.
Antes, Ronaldo já havia sido eleito sem surpresa para o melhor “11” do ano. (Euronews)
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