Em "Tomb Raider", que abre sexta-feira, Alicia Vikander canaliza seu interior Indiana Jones, com uma pitada de Rambo jogada: afetando apenas o número certo de arranhões e cortes e um olhar sem sentido, ela derrota pequenos exércitos de homens com apenas seu jugo, força física e uma aljava cheia de flechas.
Vikander apresenta uma versão mais terrena e mais realista da heroína do videogame incrivelmente voluptuária de Angelina Jolie, Lara Croft - um personagem que lançou uma franquia extremamente bem-sucedida ao mesmo tempo que Milla Jovovich começou a chutar o tush nos resultados do "Resident Evil". Como as filhas de tais heroínas de ação como Sarah Conner em "The Terminator" e Ellen Ripley em "Alien", e as madrinhas da Furiosa de Charlize Theron em "Mad Max: Fury Road", essas heroínas duras tornaram-se tropos cinematográficos familiares, um lado de uma moeda que inclui a cadela unapologetic, mais recentemente personificada por Frances McDormand em "Three Billboards Outside Ebbing, Missouri" e Allison Janney em "I, Tonya".
Está dizendo que ambos os desempenhos ganharam um Oscar este ano: cada um parecia bater na mesma veia de raiva incipiente que impulsionou o resultado das eleições de 2016 e a resposta a ele. E não há como negar a frustração subversiva inspirada em atrizes assistidas, são harridan completo, especialmente quando se trata de idéias tradicionais sobre a agência feminina e o olhar masculino aprovador. Ao lado do lançador de bombas literário de McDormand, a aristocrática Katharine Graham, de Meryl Streep, que entrou no seu próprio "The Post" e reivindicou-a, devido a uma situação mais silenciosa, não teve chance.
No filme sobre sua vida, o Mankiller, de fala suave, que morreu em 2010, acredita seu sucesso em um conjunto cada vez maior de "relações recíprocas" e um instinto para resolver questões difíceis "da maneira menos divisiva possível". Como alguém que liderou ao capacitar os outros, observa um observador, Mankiller "virou o telescópio", exemplificando o quanto pode ser conseguido simplesmente deixando o ego e permitindo que os afetados por um problema o identifiquem e o solucionem.
É exatamente esse tipo de poder que Gloria Steinem disse, que fazia uma fã e depois uma amiga íntima do líder Cherokee. Na exibição de Athena em Nova York, Steinem - que aparece no filme - descreveu o legado duradouro de Wilma de "representar os valores de alguém e ver que eles influenciam cada ato que você faz. Que você mantenha sua comunidade, e você continue entendendo que o paradigma da vida é um círculo, não uma pirâmide, nem uma hierarquia. Que estamos vinculados, não classificados ".
É o vício do pensamento não classificado, que ainda informa a maioria das representações cinematográficas do poder, seja exercido por homens ou mulheres. Tendo sido formada por imagens de Grandes Homens, guardas solitários, vigilantes justos e Sr. Smiths indo para Washington, filmes costumam reduzir a história e o heroísmo aos "arcos" de uma pessoa. Por um lado, é mais prático e fácil de digerir por um público. Não é casualidade, o ethos linear, de soma zero se encaixa perfeitamente nos ideais americanos americanos de inimizade e na auto-suficiência robusta - que são tão falsos quando são encarnados por uma mulher como por um homem. "Hollywood, como a maior parte do país, ainda está definindo o poder como o poder", observou Steinem na seleção "Mankiller". "E Wilma, e muitos outros, definiram o poder como poder".
É possível reimaginar uma nova iconografia do poder, untethered aos paradigmas arcaicos de virilidade e conquista? Podemos tornar os círculos inclusivos tão sexy e inerentemente cinematográficos como as pirâmides de cima para baixo? Algumas heroínas de tela recentes apontam o caminho. No "A Wrinkle in Time" de Ava DuVernay, a heroína do filme, Meg Murry, embarca na busca de um herói clássico e não sobrevive por força bruta ou implanta o poder de fogo maciço, mas através da inteligência, intuição e abraça suas próprias faltas (todos os valores supremamente de Wilma-esque) . Podemos ver evidências de reformulação semelhante em "Wonder Woman" - em que as superpoderes de empatia e ação direta de Diana estão diretamente relacionadas com a superpotência de escuta de Wilma e praticidade ao nível do solo - e especialmente a "Pantera Negra", na qual a ferocidade do Danai Gurira O guerreiro de Dora Milaje é compensado pelo diplomata mais comunicativo e colaborativo de Lupita Nyong'o e o solucionador de problemas inteligente de Letitia Wright, Shuri.
Estas são pequenas sugestões de progresso em um momento em que a representação das mulheres na frente e atrás da câmera promete novas maneiras de entender o heroísmo e, no momento em que nossas imagens de poder mais onipresentes são coletivas, seja na Forma do movimento #MeToo ou #NeverAgain: Imperator Furiosa, conhece Emma González - e os milhares de estudantes que ela ajudou a galvanizar.
"Nunca vi na minha vida o grau de ativismo orgânico, egoísta, diverso, não-afinal, que eu vejo agora", observou Steinem, "objetivamente, quantitativamente, energicamente [ou] espiritualmente "A questão agora é se Hollywood pode transformar o telescópio e descobrir um novo tipo de heroína, capaz de evoluir além dos músculos, machisma e imitar o bom rapaz com uma arma.
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