Nove pessoas morreram em distúrbios violentos registrados nesta terça-feira (20) em Kinshasa, República Democrática do Congo (RDC), no dia em que termina o mandato presidencial de Joseph Kabila, contou à AFP o porta-voz do governo.
"Em Kinshasa, tivemos nove mortos, nenhum a mais", disse o representante governamental, Lambert Mende.
Um pouco antes, a Missão da ONU no Congo (MONUSCO) relatou à AFP que está a investigar informações confiáveis segundo as quais ao menos vinte mortes teriam sido registradas na capital congolesa.
Este 20 de dezembro de 2016 inquieta a vida política do país africano há meses. A data marca o final do mandato de Kabila - que está no poder desde 2001, quando substituiu seu pai -, a quem a Constituição impede de voltar a disputar eleições.
Porém, a eleição presidencial que deveria definir um sucessor não ocorreu, e Kabila, 45 anos, pretende se manter no poder até que alguém seja eleito para substituí-lo.
Os críticos de Kabila o acusam de ter orquestrado o adiamento da eleição e, assim, tentar alterar a Constituição para poder se candidatar à reeleição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário