O comandante da Região Militar de Luanda, Tenente-general Simão Carlitos" Wala", afirmou hoje, domingo, em Luanda, que o Comando que dirige está a levar em curso, com diversas unidades dos diferentes ramos das Forças Armadas, como prioridade imediata o combate à criminalidade violenta à capital do país.
"Wala" falava hoje, domingo, no acto provincial que assinalou, a 17 de Dezembro, dia da criação do exército, realizado sob o lema "Exérito, 25 anos de luta e glória, por uma Angola em paz, unida e desenvolvida". O oficial superior, perante oficiais generais, membros do comando e Estado Maior da Região Militar de Luanda, oficiais superiores, capitães e subalternos, sargentos praças e trabalhadores civis, fez uma retrospectiva da criação do exército angolano. fundado em 17 de Dezembro de 1991.
Durante a sua intervenção, Carlitos Simão “Wala” considerou que uma das tarefas que tem adiante é sem dúvidas o combate à criminalidade violenta que nos últimos anos tem encontrado espaço em algumas localidades urbanas e periféricas da província de Luanda, caracterizado por ataques de grupos de meliantes contra instituições bancárias ,assaltos à mão armada, roubos e violações.
Exemplificou que em face da onda de violência e de criminalidade, o Comando Militar de Luanda tem mobilizado os seus efectivos para uma resposta energética e consertada de todos órgãos que intervêm no sistema de defesa e segurança da capital.
"Não podemos permitir que a paz alcançada a custa de muitos sacrifícios pelos angolanos em 2002,seja posta em causa por quem que seja", admitiu.
Referiu igualmente que é dever do comando e sua obrigação de em conjunto com a comunidade, desenvolver cada vez mais esforços na sua preservação, para que as nossas populações desfrutem dos ganhos da paz, por constituir um factor de coesão, estabilidade, unidade, da reconciliação nacional e do desenvolvimento do país.
O comandante reconheceu que o governo, "superiormente dirigido por sua excelência Engenheiro José Eduardo dos Santos, Comandante em Chefe das Forças Armadas, tem feito grande esforço para resolver os problemas da água potável, fornecimento de mais energia eléctrica, melhoramento das estradas, dos transportes públicos, ofertas de mais escolas e postos de saúde às nossas populações".
Por isso, alertou, devemos nos mobilizar para, em conjunto mover um combate sem tréguas contra todos aqueles que, com má-fé, procuram dificultar este grandioso esforço, criando um clima de insegurança e a delapidação do erário, sendo exemplo disso a onda de criminalidade que nos últimos tempos vem provocando o caos e a intranquilidade das pessoas.
O exercito angolano foi criado a 17 de Dezembro de 1991, na sequência dos Acordos de Paz de Bicesse, rubricados entre o Governo angolano e a UNITA, a 31 de Maio do mesmo ano em Portugal.
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