Pelo menos 6.500 cidadãos ficaram sem emprego em consequência da crise no sector da construção em Benguela, revelou à VOA um dirigente sindical.São sobretudo jovens que perderam o emprego devido à crise que mexe com as finanças públicas.
No balanço do ano de 2016, o secretário-geral do Sindicato da Construção e Habitação na província de Benguela, Albano Caley, informou que a interrupção de projectos públicos e o fecho de empresas subtraíram 60 por cento da força de trabalho.
Albano Caley refere que muitas empresas europeias não cumpriram com as obrigações impostas por lei."Neste momento, estamos entre 6.500 e 6.800 cidadãos entregues à sua sorte. Existem muitas empresas, principalmente as europeias, não pagaram indemnizações e outras obrigações’’, revela o sindicalista.
Com um salário mínimo de 16. 820 kwanzas, cerca de 100 dólares no câmbio oficial, o sector da construção não foi, como se sabe, a única vítima do que muitos especialistas chamam de "maldição do petróleo".
O governador de Benguela ajuda a perceber a gravidade do problema
"’Foi um ano que começou com a subida do preço dos produtos. Mais de 400 empresas tiveram de abrandar as suas actividades, uma vez que os projectos inseridos no programa de investimentos públicos tiveram de ser suspensos’’, indica o governante.
Anjos esperava aplicar um orçamento de 90 milhões de dólares ao longo de 2016, um ano, como diz, ‘’extremamente difícil’’.
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