Um caso chocante que as próprias autoridades descrevem como "horroroso".
O Procurador-geral de Butler County, no estado da Pensilvânia, descreveu este caso como um dos piores que já viu na sua vida. “Eu nunca vi nada assim em 22 anos como advogado”, disse Richard Goldinger, de acordo com a estação local WTAE.
No início da semana, Keith Jordan Lambing, um jovem de 20 anos de idade, foi detido e acusado da morte de Bentley Miller, um menino de quatro anos, filho da namorada, Mackenzie Peters, de 21 anos.
O casal estava instalado num motel, a 21 de março, e Mackenzie tinha saído para trabalhar, deixando Bentley com o namorado. O menino não era filho de Keith, mas ele e Mackenzie têm um outro filho, de 18 meses.
A dada altura Keith ligou à mãe, Kristen Herold, a pedir ajuda porque Bentley tinha tido um “problema médico”. De acordo com as autoridades, Kristen Herold tentou levar o menino, que sangrava profusamente pelo reto, para casa do pai biológico, sem nunca ligar para a emergência médica.
O menino acabaria por morrer, mais tarde, no hospital. Além das evidentes agressões sexuais, Bentley apresentava ferimentos de dias anteriores, como uma queimadura grave na mão esquerda e ferimentos na cabeça e no tronco.
A investigação indicou que a queimadura "era significante o suficiente para que qualquer pessoa normal procurasse ajuda médica para tratar a ferida e menorizar a dor".
“É horroroso. É inconcebível que alguém possa fazer a isto sequer a um ser humano quanto mais a uma criança de quatro anos”, acrescentou o procurador.
Keith está acusado de vários crimes, como homicídio, violação de menor e agressão agravada. A mãe, Herold, está acusada de omissão de auxílio e perturbação de apreensão.
A mãe da criança, Mackenzie, também foi acusada de pôr em perigo o bem-estar do filho, por alegadamente, ter encoberto os maus tratos.
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