Freira ameaçada de morte por dizer que mãe de “Jesus Cristo” não era virgem

BPNGSÓ9DADES«» Uma freira argentina, que vive na Espanha, alega receber varias ameaças de morte depois de dizer que Maria, não era virgem, e que teve relações sexuais com o seu marido, José, como todo os casais, durante um debate ao vivo no programa ‘Chester in Lover’, sobre sexo e fé.

A freira conhecida por Irmã Lúcia Caram, tem recebido varias mensagens de ameaças de mortes após ter feitos as declarações sobre a ‘Virgem Maria’. Para muitos dos seus seguidores na sua página do Twitter que são mais de 180 mil, a religiosa feriu uma das doutrinas católicas. “Acho que Maria estava apaixonada por José e que eles eram um casal normal, e ter relações sexuais´é algo comum. É difícil de acreditar e aceitar. Isso acaba com as regras que inventamos sem chegar à verdadeira mensagem”, disse a freira durante o programa. Lúcia, acrescentou ainda que a sexualidade foi algo dado por Deus. “Acho que a igreja tem tomado uma péssima atitude sobre isso por um longo tempo e jogado o assunto para baixo do tapete. Se tornou algo sujo e oculto, foi a negação do que eu acredito ser uma bênção”. Essas observações feitas pela freira, não gerou só uma onde de revolta na sua página do Twitter, como também foi negada pelo bispo Vic, houve um pedido para que ela fosse afastada. Na passada quarta-feira (01), de Fevereiro, Lúcia Caram emitiu nas redes sociais um comunicado a esclarecer o seu posicionamento. “Quando me perguntaram sobre a Virgem Maria, eu disse enxergo que ela amou José. Queria dizer que não me chocaria se ela tivesse um relacionamento normal com seu marido. Isso chocou muitas pessoas, talvez porque não houve a oportunidade de esclarecimento. Mas creio que minha fidelidade e amor à igreja, ao evangelho e ao projecto de Jesus são claras, assim como sexo não é nem sujo, nem algo a ser condenado casamento e sexo são bênçãos”, esclareceu a freira. E pediu desculpas a todos por qualquer ofensa causada, a quem se sentiu ofendido e estava preocupada com o modo ‘fragmentado, ideológico e perverso’, em que suas observações foram interpretados.