quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Muitas vozes da sociedade angolana condenaram as declarações da comentadora do programa Zap News,

BPNGSÓ9DADES«»
Florinda Miranda, que alegou que os homens do Uíge e Cabinda são do mato.    Uma das vozes que condenou as declarações da colunista social, é o analista político Tito Cambanje, que defende o despedimento de Florinda Miranda.   Tito Cambanje utilizou a sua conta do fecebook para condenar as declarações de Florinda Miranda, ao escrever ‘’isto não é uma forma de estar na televisão, quem a colocou lá devia ter vergonha’’, afirmou, acrescentando: ‘’Quem colocou - lhe lá devia ter mais respeito pelos telespectadores. Pois do outro lado das câmaras e dos microfones há pessoas. E essas pessoas merecem todo respeito do mundo”.   O analista político foi mais longe ao escrever, ‘’num outro país ... ela devia ser despedida imediatamente da Zap. Ou mais diplomaticamente ser convidada a pedir demissão’’.
 “Os homens do Uíge e de Cabinda são do mato”, é esta a citação associada à apresentadora e comentarista angolana Florinda Miranda, que está a ser alvo de muitas críticas um pouco por todas as redes sociais. Em sua defesa, e através de vídeos partilhadas nas redes sociais, Florinda já desmentiu afirmando que tudo não passou de um exemplo mal interpretado.
“Peço desculpas às pessoas do Uíge e de Cabinda, porque eu acho que lhes expus demais. Não foi para ferir, não foi por maldade, eu só queria mesmo dar um exemplo.

Peço aos meus seguidores que confiem mais em mim, e aos meus perseguidores só tenho a dizer que com este comportamento edificam a minha imagem”, declarou Florinda Miranda através de vários vídeos partilhados na conta oficial de Instagram do famoso apresentador Daniel Nascimento, o qual conta com mais de 145 mil seguidores.
Para contextualizar, ainda no vídeo, a comentadora explicou de onde partiu tal assunto e definiu como “muito maldoso” o site que avançou a suposta citação, deixando claro que tudo não passou de uma grande mentira:
“Quando falei de mato, falei da aldeia, da comuna e estava a falar de aspectos culturais. Não chamei ninguém de "matumbo". Em momento algum fiz aquele tipo de comentário. É tudo mentira. Eu posso ser essa pessoa frontal que vocês conhecem, mas respeito todos e não falaria tal coisa. Respeito a minha identidade cultural, não seria eu a dizer uma coisa dessas, até porque eu sou Bakongo, a minha família é do Uíge e tenho também muitos parentes em Cabinda”, finalizou.

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