O guarda-redes suplente da Chapecoense, que por decisão técnica de última hora não viajou com a equipa, anunciou o fim da sua carreira futebolística.
“Era para ter ido e acabei por ficar. Como houve mudanças na viagem, eles não iam regressar a Chapecó mas sim diretos de São Paulo para Medellín. O Caio disse-me que eu não iria porque não ia jogar e abriu opção de levar outro atleta”, contou o jogador em conferência de imprensa.
Nivaldo estava ao serviço da equipa desde 2007. Com 298 jogos pelo clube, o jogador, de 42 anos, pretendia terminar oficialmente a sua carreira ao completar o jogo número 300.
Abalado com a morte dos colegas, o guarda-redes acabou por deixar definitivamente o futebol.
Emocionado, o jogador considerou que o facto do colega Jackson Follmann ter sobrevivido ao acidente foi um verdadeiro milagre. Após o acidente aéreo na Colômbia, o jogador de 24 anos teve que ser amputado numa das pernas. Nivaldo, veterano que viu a progressão do jovem no clube, lamentou também o fim da carreira do colega, desejando as suas rápidas melhoras.
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