Os Estados Unidos compraram a Angola, em média, no primeiro semestre do ano, 167.000 barris de crude por dia, o melhor registo em três anos, mas o principal fornecedor norte-americano em África continua a ser a Nigéria. Segundo os mais recentes dados da unidade de estatística (EIA) do Departamento de Energia norte-americano, compilados hoje pela agência Lusa, as entregas diárias de petróleo angolano aos Estados Unidos descerem em junho para 128.000 barris diários, reduzindo a média face aos cinco primeiros meses do ano.
As exportações angolanas para o mercado norte-americano atingiram este ano o pico de 242.000 barris diários em abril, renovando o máximo de 172.000 barris em março, descendo em maio para 161.000 barris.
Em contrapartida, e apesar dos problemas de instabilidade interna e ataques a unidades petrolíferas que reduziram a produção nacional, a Nigéria continua a ser o principal fornecedor norte-americano de crude, tendo chegado aos 248.000 barris diários no primeiro semestre deste ano.
Angola tem atualmente uma produção de petróleo calculada em mais de 1,7 milhões de barris diários, sendo o primeiro produtor em África, devido precisamente aos problemas na Nigéria.
Só no mês de janeiro é que Angola superou, neste registo, as exportações da Nigéria, indicam ainda os dados do Departamento de Energia norte-americano.
Cerca de 50% do petróleo angolano é comprado pela China, que lidera entre os países de destino do conjunto das exportações angolanas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística de Angola.
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