Procuradores recomendam extradição para o Brasil, o que foi também pedido pela Justiça brasileira.
O Ministério Público do distrito do Sul da Florida acusou Frederik Barbieri de tráfico de armas e recomendou a sua extradição dos EUA, o que foi também pedido pela Justiça Brasileira. Espera-se que o alegado traficante tenha a primeira audiência na terça-feira
Barbieri, de 46 anos, é considerado como um dos maiores responsáveis pelo tráfico de armas dos EUA para o Brasil pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Tem a nacionalidade brasileira e dos EUA.
O alegado traficante foi detido na noite de sexta-feira por agentes dos serviços de migração e controlo de fronteira quando se encontrava na sua residência em Fort Pierce, na região de Miami.
Pedido de Extradição
De acordo com a Agência Brasil, o ministério da Justiça e Segurança Pública, apresentou ao governo norte-americano o pedido de extradição no sábado.
A Justiça brasileira suspeita que Barbieri é responsável pela importação ilegal de 60 fuzis de guerra em junho de 2017. A carga foi apreendida no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Galeão -Tom Jobim, numa operação que resultou na detenção de nove pessoas, entre as quais, João Felipe Barbieri, o filho de Frederik Barbieri.
Desde 2015 que o Brasil investiga o alegado traficante. As autoridades do Estado do Rio de Janeiro dizem que a detenção de Barbieri na Flórida foi possivel graças à cooperação entre investigadores brasileiros e dos EUA.
Em 2013, Barbieri começou com um esquema para a exportação ilegal de armas de fogo, com origem nos EUA, de acordo com a Justiça brasileira, que terá durado quatro anos.
O alegado traficante terá comprado, com outros suspeitos, várias armas, acessórios e munições, que escondeu depois em pacotes para serem enviados para o Brasil. Os números de série das armas terão sido ocultados.
As autoridades brasileiras dizem que Frederik Barbieri reside de forma nos Estados Unidos desde 2012.
Desde 2006 que Barbieri é procurado pelas autoridades brasileiras. O Governo do estado do Rio de Janeiro diz que o tráfico de armas contribui para o aumento da violência na segunda maior cidade do Brasil.
O Rio de Janeiro passa por uma intervenção militar, ordenada pelo presidente Michel Temer, que começou este mês de fevereiro.
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