Cerca de 30 mil albinos moçambicanos foram vítimas de discriminação e marginalização e muitos correm risco de vida, denuncia a Amnistia Internacional
Aumentaram os casos de perseguição de albinos em Moçambique, alerta a Amnistia Internacional (AI).
Cerca de 30 mil albinos moçambicanos foram vítimas de discriminação e marginalização e muitos correm risco de vida, denuncia a organização internacional dos direitos humanos no seu relatório anual publicado na quinta-feira.
A Amnistia Internacional afirma que os incidentes de perseguição aumentaram durante 2017 e que pelo menos 13 albinos foram mortos. A maioria dos homicídios ocorreu nas províncias do centro e do norte, as regiões mais pobres do país
Segundo o relatório, "os homicídios foram motivados por superstição ou mitos relacionados com poderes mágicos das pessoas com albinismo".
A AI relata vários casos de raptos e assassinatos, que vitimaram adultos e crianças e denuncia a inércia das autoridades.
"Apesar da indignação da população, o governo fez pouco para resolver o problema. Foi concebida uma estratégia para impedir as mortes, no entanto não foi implementada, alegadamente por falta de recursos", salienta o relatório.
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