Os líderes das coreias do Norte e do Sul cumprimentaram-se esta sexta-feira com um aperto de mão na zona desmilitarizada entre os dois países, onde vai decorrer a cimeira já classificada de "histórica" entre Kim Jong-un e Moon Jae-in.
O aperto de mão aconteceu em cima da linha que separa os dois países, com ambos os líderes sorridentes e com o presidente da Coreia do Sul a dizer ao seu homólogo do norte: "estou feliz por o ver".
De seguida Kim Jong-un deu um passo em frente e entrou em território sul-coreano, tendo de imediato convidado Moon Jae-in a saltar consigo a fronteira e pisar solo norte-coreano, novamente sob aplausos dos presentes.
Após o cumprimento, acompanhado por aplausos pelas comitivas dos dois líderes, Kim Jong-un recebeu um ramo de flores das mãos de duas crianças e seguiu, ao lado de Moon Jae-in, para uma guarda de honra.
O aperto de mão aconteceu em cima da linha que separa os dois países, com ambos os líderes sorridentes e com o presidente da Coreia do Sul a dizer ao seu homólogo do norte: "estou feliz por o ver".
De seguida Kim Jong-un deu um passo em frente e entrou em território sul-coreano, tendo de imediato convidado Moon Jae-in a saltar consigo a fronteira e pisar solo norte-coreano, novamente sob aplausos dos presentes.
Kim Jong-un e Moon Jae-in acordaram tomar medidas para a "completa desnuclearização" da península coreana, durante a histórica cimeira realizada na fronteira entre os dois países.
"O Sul e o Norte confirmaram a sua meta comum de conseguir uma península livre de armas nucleares através da completa desnuclearização", refere a declaração conjunta, assinada por ambos os líderes no final da cimeira.
As duas Coreias vão procurar este ano acabar com a guerra de modo permanente, segundo o comunicado conjunto divulgado no final de uma cimeira histórica, 65 anos após o conflito ter terminado com um armistício.
Os dois vizinhos procurarão com os Estados Unidos e talvez também com a China - ambos signatários do cessar-fogo, na ausência de um tratado de paz - "declarar o fim da guerra e estabelecer um regime de paz permanente e sólido", refere o texto.
Kim Jong-un prometeu fazer com que o acordo com Moon Jae-in seja implementado, ao contrário do que aconteceu com compromissos anteriores.
O líder norte-coreano admitiu que possam existir "dificuldades e frustrações no caminho", mas adiantou que as duas Coreias se concertarão estreitamente para evitar "repetir o passado".
As duas Coreias acordaram uma visita do presidente sul-coreano a Pyongyang este outono e decidiram que os dois líderes se encontrarão regularmente e falarão ao telefone através de uma linha criada recentemente. Norte e Sul concordaram ainda com a abertura de um escritório de comunicação permanente na cidade norte-coreana de Kaesong.
Acordado foi também o recomeço das reuniões temporárias entre famílias separadas pela guerra da Coreia (1950-1953).
"A Coreia do Sul e a Coreia do Norte decidiram continuar o programa de reunião das famílias separadas por ocasião do Dia da Libertação Nacional a 15 de agosto deste ano", indicaram, referindo-se ao dia que assinala a rendição japonesa no final da Segunda Grande Guerra.
Na final da histórica cimeira na cidade fronteiriça sul-coreana de Panmunjom, Kim e Moon comprometeram-se a aumentar os intercâmbios e a realizarem conjuntamente iniciativas desportivas e culturais.
A cimeira foi a primeira entre líderes coreanos em 11 anos e Kim Jong-un foi o primeiro dirigente norte-coreano a pisar solo da Coreia do Sul desde o fim da Guerra da Coreia.
As duas anteriores cimeiras intercoreanas, em 2000 e 2007, decorreram em Pyongyang.
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