Depois da goleada (4-1) sofrida na semana passada em Barcelona, poucos acreditariam numa reviravolta. Mas ela aconteceu mesmo. E o resultado, 3-0, só peca por escasso, tal foi o domínio da Roma.
Difícil? Não era difícil. Difícil é outra coisa. Era impossível, alvitravam muitos, habituados à superioridade do Barcelona e olhando ao avultado resultado da semana passada: os de Messi haviam vencido 4-1 em casa, no Camp Nou.
Mas só mesmo um “alvitrador” que não assistiu à partida no Olímpico de Roma poderia sugerir outro vencedor (do jogo em si e, obviamente, da eliminatória) esta terça-feira à noite. Do primeiro ao derradeiro minuto, o Barcelona foi uma sobra de si mesmo, Messi idem, atarantado na defesa, inexistente no ataque, enquanto os giallorossi insistiram, insistiram, insistiam, e a insistência só sossegaria ao terceiro golo sem resposta.
Foram três, podiam ter sido mais, bem mais — tendo Marc-André ter Stegen, o guarda-redes do Barcelona, realizado certamente uma das melhores exibições da carreira.
Logo ao minuto seis, o goleador “romano” Džeko inaugurou o marcador no Olímpico. Na segunda parte, o capitão Daniele De Rossi, poço de força, poço de garra, poço de tudo, faria o segundo de penálti. Foi ao minuto 58. O Barcelona tremeria, incrédulo e dominado.
Os da casa, guiados por Daniele De Rossi, sobretudo ele — Džeko também fez uma exibição sem mácula –, acreditavam que o “impossível” era possível. Sim: era possível voltar do avesso a eliminatória e chegar às meias-finais da Champions, bastando para tal mais um golo. Só mais um. E o golo chegaria, perto do final, ao minuto 82. O central (correção: centralão!) Kostas Manolas subiu à grande área num canto, desviou de cabeça ao primeiro poste e bateu, sem apelo nem agravo, o pobre Marc-André ter Stegen.
Depois, Manolas correu. Todos correram atrás do grego. O Barcelona tentaria então reverter o mal. Era tarde.
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