Não há dúvidas de que a gravidez é um dos momentos mais especiais na vida de uma mulher, que sonha com o filho que está a caminho, emociona-se quando escuta o coraçãozinho pela primeira vez, tem a deliciosa missão de montar o enxoval, preparar o quartinho … Em contrapartida, este é um período de enjoos, de mudanças de humor provocadas pelas alterações hormonais, de inchaço e de inúmeros incômodos. Tudo o que uma mulher grávida não precisa é de alguém dando palpites e diagnósticos de mitos que tragam insegurança e preocupações desnecessárias.
A verdade é que, durante anos, as próprias mulheres têm compartilhado "mitos" baseados em suas próprias experiências e crenças. Se você é mãe, ou está na doce espera, já deve ter ouvido algumas das frases abaixo. Para acabar com essas incertezas, revelaremos 13 mitos de toda mulher escuta durante a gravidez e que não passam de mentiras.
1. Os enjoos acontecem pela manhã e apenas durante o primeiro trimestre.
Esse é um dos sintomas mais frequentes da gravidez. De acordo com estudos, até 80% das mulheres grávidas sofrem com enjoos, mas apenas 2% o sentem apenas de manhã.
Alguns especialistas até propuseram chamá-lo de "enjoo do dia todo", para desmistificar essa idéia de que os enjoos acontecem só pela manhã. Na maioria dos casos, os enjoos passam após o primeiro trimestre, mas em 20% das mulheres grávidas o enjoo não passa até o parto.
2. Você não pode correr enquanto estiver grávida.
Estar grávida não significa que você deve parar de correr ou se exercitar. Se uma mulher tem uma gravidez sem complicações, é seguro e saudável para ela correr durante todos os trimestres. O importante é seguir as orientações de seu médico.
3. O feto não é afetado pelo que acontece do lado de fora.
Durante anos, acreditou-se que os bebês nasciam sem qualquer conhecimento do mundo exterior. Agora, os médicos percebem que um bebê pode ouvir sons, especialmente a voz de sua mãe, o que os tranquiliza.
Eles podem saborear a comida que está comendo, cheirando e lambendo a placenta e a parede uterina. E eles também podem sonhar e reagir ao mundo que os espera. Logo, eles são muito afetados por tudo o que acontece do lado de fora e principalmente, com sua mãe.
4. O tamanho da barriga indica se é uma menina ou um menino.
Seria muito conveniente identificar o gênero de um bebê desta maneira, mas, infelizmente, não é tão simples assim. Há duas coisas que podem determinar a forma e o tamanho da barriga de uma mulher grávida: o tamanho do feto e a posição no útero.
5. Você deve se livrar de seu gato.
Os gatos podem transmitir uma doença conhecida como toxoplasmose, que causa defeitos congênitos em crianças. Mas isso não significa que você deva abandonar seu animal de estimação assim que descobrir a gravidez.
Entendemos que animais de estimação são parte da família e não devem ser abandonados num momento tão especial para eles também, no entanto, é recomendado evitar a limpeza da caixa de areia.
Se você não tem ninguém para fazer isso por você, não se esqueça de usar luvas descartáveis e lavar bem suas mãos logo depois.
6. Os quadris largos facilitam o parto.
É a dilatação que conta. A dilatação pode ser a mesma para uma mulher de quadris muito largos ou muito estreitos.
7. Tudo bem beber de vez em quando.
Quando uma mulher grávida bebe um copo de vinho ou cerveja, o mesmo acontece com o bebê. O álcool pode passar livremente pela placenta. Beber durante a gravidez aumenta o risco do bebê nascer com alguns defeitos físicos, mentais ou neurocomportamentais.
Isso tem um nome científico: transtorno do espectro de álcool fetal (FASD).
Como nenhum médico pode dizer-lhe a quantidade exata de álcool que causa o FASD, não há porção segura para se consumir, é melhor evitar qualque tipo em qualquer quantidade durante a gravidez.
8. Muitos ultrassons não são seguros para o bebê.
Não há evidências científicas de que um ultrassom pré-natal devidamente realizado possa prejudicar a mãe ou o feto. Um ultrassom não usa radiação; usa ondas de som de alta frequência para produzir uma imagem. Mas a intensidade dessas ondas é muito baixa, e o procedimento é bem rápido.
9. A cesárea é mais fácil.
Muitas mulheres grávidas preferem uma cesariana do que um parto vaginal, mesmo que não haja motivos médicos para fazê-la. Isso acontece porque muitos acreditam que uma cesariana é menos dolorosa e mais segura. Pelo menos, isso é o que algumas fontes de informação não confiáveis dizem.
Uma cesariana é muito dolorosa, mas ao contrário do parto natural, a dor começa depois que o bebê nasce.
Além disso, pode estar associada a futuras complicações. Os médicos recomendam uma cesariana somente quando a vida da mãe ou do bebê está em risco.
10. Faz mal para o bebê deitar de bruços.
O bebê está escondido e protegido dentro do útero. Uma mulher grávida pode sim deitar e dormir de bruços enquanto se sentir confortável, não irá prejudicar o bebê.
11. Você perde todo o peso que ganhou na gravidez após o parto.
O peso que se ganha na gravidez é uma combinação do peso do bebê, da placenta, do útero crescente, dos seios, aumento do volume de sangue e líquido no corpo de uma mulher e um pouco de gordura extra.
Após o parto, você perderá imediatamente o peso do bebê, a placenta e o líquido amniótico.
Durante as semanas seguintes pós parto, você deve perder mais algum peso. E o que resta é a gordura extra que uma mulher ganha durante a gravidez. E o tempo que você precisará para eliminá-la, dependerá de você, da sua rotina e vontade.
12. Você não pode levantar seus braços acima da cabeça porque pode estrangular o bebê.
Isso é certamente um mito. A verdade é que seus movimentos não podem movimentar o cordão umbilical. Além disso, muitos bebês nascem com o cordão umbilical em volta do pescoço, e o médico normalmente o remove com uma ou duas manobras.
13. Todas as mulheres se sentem felizes durante a gravidez: é o melhor momento da sua vida!
Todos pensam que a gravidez é o momento mais feliz na vida de uma mulher, mas muitas mulheres grávidas experimentam estresse, confusão, medo e outros sentimentos infelizes. 14% - 23% das mulheres ainda apresentam alguns sintomas de depressão durante e após a gravidez.
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