A família presidencial está a gerir, sem alarido, indicadores segundo as quais, o casamento de Welwitschia José dos Santos “Tchizé” com o português Hugo André Nobre Pego, estaria a ser abalado com manifestações que podem dar lugar a um processo de divórcio.
Deputada já não é vista em público com o esposo
As suspeitas que indiciavam algum distanciamento entre o casal, começaram avolumar-se em meados de 2014, com registos concretos. Tchizé, por exemplo deixou de ser vista em eventos público (festas e conferencias) com o esposo e nas aparições publicas como nas revistas CARAS e LUX, passou apresentar-se sozinha deixando de mencionar ou fazer citação do esposo.
Em Agosto do mesmo ano, o casal não compareceu pela primeira vez na festa de aniversario do patriarca, José Eduardo dos Santos.
Hugo que sempre acompanhou a esposa nas actividades politicas, desta vez, isto é em Dezembro de 2014, já não foi mais visto ao lado da deputada no último congresso extraordinário do MPLA. (Tchizé foi entre os filhos do PR, a única que esteve sem o conjugue. Isabel e Zenú dos Santos estavam acompanhados)
As suspeitas agravaram-se ainda mais com a ausência de Hugo Pego, na última festa de aniversario de Tchizé dos Santos realizada no Hotel Centro de Convenções de Talatona (HCCTA), em Luanda.
Hugo Pego que geralmente desloca-se a Lisboa, na companhia de Tchizé, viajou a poucas semanas a sua terra natal e desta vez sem a esposa. Junto da sua família em Portugal, já se diz abertamente que “ele regressará, brevemente, a Angola para tratar do divórcio”.
Tchizé e Hugo Pego conheceram-se em Junho de 2002, em Portugal mas só viriam a contrair matrimónio na véspera do natal de 2003. Da relação, tem duas crianças. Uma nascida em 2007 e outro, o rapaz, três anos depois.
Negócios em comum
Apesar do laço conjugal que os une, Tchizé e Pego estão também ligados nos negócios . No inicio do ano de 2012, a publicação portuguesa “Vida Rural” anunciou que Tchizé dos Santos, com um engenheiro agrónomo, adquiriu uma participação de 30% na Central de Frutas do Painho SA, através da empresa Goodness Country, que se dedica à produção de fruta.
Um ano antes, o Portal Makanagola, denunciava também que “a 5 de Novembro de 2010, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, autorizou o Ministério da Geologia e Minas e da Indústria a prorrogar os termos de uma concessão diamantífera, na Lunda-Norte, para benefício primário da sua filha Welwitschea José dos Santos “Tchizé”.
“O Decreto Presidencial nº 296/10 de 2 de Dezembro de 2010, determina a prorrogação, por um período de dois anos, da Licença de Prospecção, Pesquisa e Reconhecimento de Diamantes de Kimberlitos do Projecto Muanga, localizado na província da Lunda-Norte. Inicialmente, o Presidente José Eduardo dos Santos promulgou o projecto, aos 14 de Julho de 2005, como uma associação entre a Endiama (51%), a Sociedade de Desenvolvimento Mineiro – SDM (20%), Odebrecht (19%) e Di Oro (10%). A SDM é um consórcio paritário entre a Endiama e a multinacional brasileira Odebrecht.
“Por sua vez, a Di Oro – Sociedade de Negócios Limitada, criada em 2003, é detida integralmente por Tchizé dos Santos (73.34%), o seu esposo Hugo André Nobre Pêgo (16.66%), e o filho cantor do Chefe de Estado, José Eduardo Paulino dos Santos “Coreon Dú” (10%).”, le-se na denuncia do Makaangola.
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