Angola : FAA acusam moradores do Zango de posse de armas
SOS Habitat pede a demissão do comandante da região militar de Luanda,
que dirige as operações de demolições compulsivas na periferia de
Luanda, que causaram a morte de pelo menos um jovem.
As
Forças Armadas Angolanas - FAA - instauraram um inquérito para apurar
as circunstâncias da morte no passado sábado de um jovem de 14 anos,
baleado pelos militares durante uma manifestação pacífica de protesto
contra a demolição colmpulsiva e violenta de 625 casas num condomínio no
Zango II, município de Viana na periferia de Luanda, que deixou ao
relento mais de 2500 famílias.
Em comunicado datado de ontem (10/08) as FAA acusam a população de ter afrontado os militares com armas de fogo e afirma ter capturado duas armas.
SOS Habitat nega a posse de armas pelos moradores e pede ademissão do comandante da região militar de Luanda, general Simão Carlitos Wala, que dirigiu as operações de demolição, que provocaram a morte do jovem.
Rafael Moraiscoordenador de direcção da ongSOS Habitat afirma "dizer que mataram o adolescente Rufino de 14 anos porque encontraram armas no bairro é pura mentira...as
instituições angolanas sempre que se confrontam com questões que
mancham a sua imagem, procuram acusar a parte mais fraca, neste caso a
população...que assistiu e pode apontar o dedo e dizer quem disparou".
Para este activista "um crime não justifica outro crime...se foram encontradas pessoas com armas, a polícia tem mecanismos para deter as pessoas que as detêm...isso não justifica a morte do Rufino".
Rafael Morais não confirma a morte de um bébé por uma máquina de demolição neste mesmo condomínio, antes de se avistar com a família e investigar pois "não temos a certeza se essa criança morreu mesmo lá...e também há informações de que foi detida uma senhora que acabou por morrer na cadeia e um mais velho que apangou um ataque cardíaco e acabou por morrer".
Em comunicado datado de ontem (10/08) as FAA acusam a população de ter afrontado os militares com armas de fogo e afirma ter capturado duas armas.
SOS Habitat nega a posse de armas pelos moradores e pede ademissão do comandante da região militar de Luanda, general Simão Carlitos Wala, que dirigiu as operações de demolição, que provocaram a morte do jovem.
Para este activista "um crime não justifica outro crime...se foram encontradas pessoas com armas, a polícia tem mecanismos para deter as pessoas que as detêm...isso não justifica a morte do Rufino".
Rafael Morais não confirma a morte de um bébé por uma máquina de demolição neste mesmo condomínio, antes de se avistar com a família e investigar pois "não temos a certeza se essa criança morreu mesmo lá...e também há informações de que foi detida uma senhora que acabou por morrer na cadeia e um mais velho que apangou um ataque cardíaco e acabou por morrer".

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