Animal estava preso junto a um armazém, não tendo como se proteger do sol ou da chuva.
Um tribunal de Gijón, em Espanha, condenou um homem a 10 meses de prisão por maus-tratos à cadela que mantinha como guarda de um armazém.
O animal estava abandonado, pois o homem passava largos períodos de tempo sem se preocupar com a cadela, o que justifica o estado em que a Guardia Civil a encontrou em abril do ano passado.
De acordo com o jornal El Mundo, os vizinhos do homem alertaram as autoridades para o estado do animal e quando os agentes policiais chegaram ao armazém, localizado em Serín, Gijón, encontraram a cadela sem água, sem comida, sem qualquer abrigo e com vários ferimentos.
Depois de ter sido avaliada por um veterinário, o especialista concluiu que a cadela tinha uma fratura no fémur já antiga que não havia sido tratada, razão pela qual foi necessário amputar uma das patas. O animal desenvolveu ainda artroses, uma infeção nos tecidos moles e outra infeção nos ossos.
Durante o interrogatório, o homem não mostrou qualquer arrependimento pela forma como mantinha o animal, sublinhando que só tinha a cadela para servir de guarda ao armazém. Sobre a ausência de alimentação, o suspeito disse ainda que não deixava que lhe dessem de comer porque “senão não vigiava o recinto, que era a sua função”.
Quanto ao ferimento antigo numa das patas, o homem explicou que a cadela foi atropelada e “ficou coxa, mas ainda assim servia” para guardar o armazém.
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