Cage One ft. Fill Jr - Força Mulher (R&B)

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Artista: Cage One ft. Fill Jr

Titulo:   Força Mulher 
Gênero: R&B
Ano: 2019

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Big Nelo - Já Vivi Isso Antes (Rap)

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Artista: Big Nelo

Titulo:   Já Vivi Isso Antes
Gênero: Rap
Ano: 2019

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Ex3mo Signo (Extress) ft. Head - Teu Sorriso (Reggaeton) (Prod. Turi Bayors)

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Artista: Extress ft. Head

Titulo:   Teu Sorriso
Gênero: Reggaeton
Ano: 2019

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Stimemasa-EP Okidoki (Rap)2019

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O rapper Stimemasa membro da Grafa Studio Records lança a sua Ep entitulada Okidoki que conta com varias participações de Mc's locais e brasileiros, nomeadamente; Coolleer O Polvo, Uncle Sil, Jason Platina, Áureo D'Ouro, Lubeny ( Golden gang), Latsura Massacrante, Marley Do Beat, Big IceTM ( de Brasil) e 

Rayane DCDK ( Brasil)

Todas as músicas foram captadas, misturadas e masteridazadas na Grafas Studio Records

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Tá Gerir - Bom Prato Nivel feat Benivaldo Ms

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Afinal a Samara Panamera Jardou!

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Hoje é Dia de África (BPNG-NEWS)

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As ilhas Maurícias despertam mais cedo, em Cabo Verde são os que, tardiamente, com base no fuso horário, vislumbram o sol. Por cá, em Angola, já estamos a 25 de Maio, Dia de África.

O continente "berço da humanidade" não está rodeado, apenas, de problemas. Os africanos têm, também, motivos vários de alegria por terem gerado ilustres figuras que deram à humanidade feitos científicos, e lições de sapiência de referência obrigatória ao nível dos quatro cantos do Mundo. 

A lista pode não ser tão vasta, mas merecedora de referência: O senegalês Cheikh Anta Diop, historiador, antropólogo, físico e político, que estudou as origens da raça humana e cultura africana pré-colonial. Embora, às vezes, Cheik Anta Diop seja referido como afrocêntrico, ele antecede o conceito e, portanto, não era um intelectual afrocêntrico - transcendia África.
Formado na Universidade de Paris, nasceu a 29 de Dezembro de 1923, em Thieytou, Diop morreu a 7 de Fevereiro de 1986, na capital senegalesa, em Dakar.
Em 1951, Diop apresentou a tese de doutoramento na Universidade de Paris, em que defendeu que o Egipto antigo havia sido uma cultura negra, a tese foi rejeitada. Nos nove anos seguintes, trabalhou mais e apresentou provas mais precisas. Em 1960, teve êxito e obteve o doutoramento.
Em 1955, a tese havia sido publicada na imprensa popular, como um livro intitulado "Nations nègres et culture" (Nações negras e cultura). Este trabalho fez dele o historiador mais polémico da sua época.
Em 1974, publicou o livro "The African Origin of Civilization: Myth or Reality" (A origem africana da civilização: mito ou realidade), resultando numa ampla audiência do seu trabalho. Na obra, proclamou que evidências arqueológicas e antropológicas apoiavam a sua posição afrocêntrica de que os faraós eram de origem negra.

Nelson Mandela
Nelson Mandela é a outra ilustre personalidade africana que dispensa apresentação. Foi advogado, e Presidente da África do Sul, entre 1994 e 1999, considerado o mais importante líder do continente africano, vencedor do Prémio Nobel da Paz, 1993, e pai da moderna nação sul-africana, onde é normalmente chamado como Madiba ou "Tata".
Nasceu a 18 de Julho de 1918, em Mvezo, faleceu a 5 de Dezembro de 2013, na cidade de Houghton, em Johanesburgo. Dedicou toda a sua vida, de forma ampla, contra o "Apartheid", regime segregacionista implantado em 1949, na África do Sul.
Nascido numa família de nobreza tribal, numa aldeia do interior onde recusou a ocupar o cargo de chefia, aos 23 anos, e seguiu para a capital, Joanesburgo, onde iniciou a carreira política.
Mandela recebeu mais de 250 prémios e condecorações, incluindo a Medalha Presidencial da Liberdade, dos Estados Unidos, e a Ordem de Lenin, da União Soviética. Tornou-se o político mais galardoado em vida, responsável pela refundação da África do Sul, como uma sociedade multiétnica.

Fazer deste continente uma África maravilhosa para os africanos deve ser motivo de orgulho para todas as sociedades. Avante África!

Conheça os Próximos projetos dos atores de 'Game of Thrones'

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Um dos maiores fenômenos da TV mundial, Game of Thrones chegou ao fim no último domingo, 19 de maio. A série encantou, perturbou e irritou muita gente ao longo de oito anos e foi um verdadeiro marco no mundo da cultura pop.

Na medida em que nos despedimos da série, separamos para vocês os próximos passos dos atores de GOT. É verdade que sentiremos falta de Daenerys, Arya, Cersei e companhia, mas Emilia Clarke, Maisie Williams e Lena Headey já possuem vários projetos em vista. Vem ver!

Emilia Clarke (Daenerys Targaryen)

Nossa Mãe dos Dragões já tem planos após botar fogo em Porto Real. Com apenas 33 aninhos, Emilia Clarke tem dois filmes que devem chegar aos cinemas ainda em 2019. O primeiro é o thriller policial Above Suspicion, co-estrelado por Thora Birch, Jack Huston e Johnny Knoxville. A trama gira em torno de um jovem agente do FBI que se muda para uma cidade no interior e acaba se envolvendo com uma mulher local, que é sua informante. O segundo longa é uma comédia romântica: Last Christmas. Dirigido por Paul Feig (A Espiã Que Sabia de Menos e Missão Madrinha de Casamento), o filme acompanha uma mulher que trabalha como ajudante do Papai Noel em uma loja de departamentos e que conhece um amor perfeito demais para ser verdade.

Kit Harington (Jon Snow)

Nosso ex-bastardo favorito parece que vai tirar um tempo para descansar após Game of Thrones, sem novos projetos após o final da série. Os fãs do ator, no entanto, não precisam se desesperar, pois ele ainda tem um grande filme que não foi lançado no Brasil. Trata-se de The Death and Life of John F. Donovan, exibido no Festival de Toronto de 2018. Dirigido por Xavier Dolan, o longa segue a história de John, um jovem ator que se vê em meio a um escândalo após a divulgação de cartas em que se correspondia com um garoto. No elenco estão nomes como Natalie Portman, Jacob Tremblay, Thandie Newton, Susan Sarandon, Kathy Bates eMichael Gambon.

Peter Dinklage (Tyrion Lannister)

Vencedor de um Globo de Ouro e três Emmys pelo papel de Tyrion, Peter Dinklage não quer saber de descanso agora que a série acabou. O ator possui vários projetos a caminho, com destaque para as animações Angry Birds 2 e Os Croods 2. Ele também está envolvido com a comédia Brothers, ao lado de Josh Brolin, com o drama The Dwarf, dirigido por Brad Anderson, e com o thriller policial The Thicket, de Elliott Lester. Rumores apontam que Dinklage deve ainda estrelar a refilmagem de Meu Ódio Será Tua Herança, com direção de Mel Gibson e participação de Michael Fassbender e Jamie Foxx.

Lena Headey (Cersei Lannister)

Ao contrário de Cersei, Lena Headey sobreviveu aos escombros de Porto Real e será vista nas telas de cinemas logo logo. A atriz está no elenco de Lutando Pela Família, com Florence Pugh, Dwayne Johnson e Nick Frost, que estreou recentemente nos EUA, mas ainda não tem data de lançamento no Brasil. O filme acompanha uma jovem garota que sonha em ser uma lutadora de WWE. Outro projeto da atriz é The Flood, sobre uma oficial de imigração que deve decidir sobre o destino de um perigoso candidato de um asilo. Se tudo der certo, Headey também deve aparecer na ação Gunpowder Milkshake, com Karen Gillan, Angela Bassett, Carla Gugino, Paul Giamatti e Michelle Yeoh.

Sophie Turner (Sansa Stark)

Game of Thrones mal vai ter acabado e Sophie Turner já estará nos cinemas mundiais com um grande projeto. Trata-se, é claro, de X-Men: Fênix Negra, com estreia prevista para o dia 6 de junho. A atriz irá voltar a interpretar Jean Grey. Recém-casada com o cantor Joe Jonas, Sophie já tem outros dois filmes rodados, mas ainda sem previsão de lançamento. O primeiro é Broken Soldier, sobre um veterano de guerra traumatizado que inicia uma inusitada amizade com uma jovem garota. O segundo é o drama Heavy, dirigido por Jouri Smit. A trama gira em torno de um casal dependente de drogas.

Maisie Williams (Arya Stark)

A Stark favorita de todo mundo também possui alguns projetos a caminho. O mais conhecido e aguardado deles, é claro, é Os Novos Mutantes. O filme promete uma abordagem diferente ao mundo dos mutantes de X-Men, mas passou por refilmagens e vários adiamentos. Agora, a previsão de lançamento é para 2020. No momento, a atriz está rodando The Owners, thriller de Julius Berg sobre um grupo de amigos que planeja um roubo, mas que veem as coisas saindo de seu controle.

Nikolaj Coster-Waldau (Jaime Lannister)

O astro dinamarquês Nikolaj Coster-Waldau possui nada menos que quatro projetos pós-GOT. E um deles já chega aos cinemas em breve. Trata-se de Domino, mais novo longa do cultuado diretor Brian De Palma. O ator vive um policial em busca de vingança após a morte de seu parceiro. The Silencing também trará Nikolaj em busca de justiça, na pele de um caçador que vive de forma reclusa que se vê caçando um assassino violento na região. Os outros dois projetos são de sua terra natal: Notat, de Ole Christian Madsen, e Selvmordsturisten, de Jonas Alexander Arnby.

Gwendoline Christie (Brienne de Tarth)

Nossa Brienne é outra a figurar em um filme aguardado dos próximos meses. É o caso de The Personal History of David Copperfield, dirigido por Armando Iannucci e co-estrelado por Tilda Swinton, Ben Whishaw, Hugh Laurie e Dev Patel. O filme é inspirado em obra de Charles Dickens e está cotado para a próxima temporada de premiações. No ano que vem, a atriz estará no elenco de The Friend, com Dakota Johnson, Jason Segel e Casey Affleck. Ainda que sua Capitã Phasma tenha morrido em Star Wars, uma participação na série animada Star Wars: Resistance é uma possibilidade real.

Isaac Hempstead Wright (Bran Stark)

Mesmo voando através de corvos pelo mundo, Isaac Hempstead Wright deve estar louco para levantar daquela cadeira. E ele poderá fazer isso no thriller de ação The Blue Mauritius, sobre um grupo de bandidos internacionais que se reúnem para roubar o selo mais valioso do mundo. O elenco traz ainda Anthony Mackie, Elodie Yung e John Rhys-Davies. Nosso Bran também está escalado para a ficção científica Voyagers, sobre jovens enviados ao espaço para habitar em um planeta recém-descoberto.

Iain Glen (Jorah Mormont)

Após passar anos na friendzone, Iain Glen vai interpretar um dos mais famosos heróis dos quadrinhos. Sim, ninguém menos que o Batman. O ator está escalado para a segunda temporada de Titãs, exibida no Brasil pela Netflix. Ele também está envolvido com o drama The Flood, em que irá reencontrar outra atriz de Game of Thrones: Lena Headey.

Alfie Allen (Theon Greyjoy)

Após dar a seu Theon uma redenção, Alfie Allen terá a oportunidade de trabalhar com um dos diretores mais quentes do momento: Taika Waititi. O ator está escalado para Jojo Rabbit, sobre um jovem garoto do exército de Hitler que descobre que sua mãe está abrigando um judeu em sua casa. Irmão mais novo da cantora Lily Allen, Alfie também irá atuar na comédia How to Build a Girl, ao lado de Emma Thompson e Beanie Feldstein.

Nathalie Emmanuel (Missandei)

Nathalie Emmanuel não teve um final muito feliz em Game of Thrones. Após deixar a série da HBO, a atriz irá pular para uma produção do Hulu. Ela está no elenco da nova versão de Quatro Casamentos e um Funeral, agora no formato de série e com produção de Mindy Kaling. Ela também está no elenco de vozes de The Dark Crystal: Age of Resistance, nova série da Netflix.

Liam Cunningham (Davos Seaworth)

Liam Cunningham vai atirar para todos os lados com o final de Game of Thrones. Ele tem projetos no cinema, na TV e até no mundo dos games. Ele é um dos protagonistas da série The Hot Zone, sobre a aparição do vírus do ebola, no final dos anos 80. Nas telonas, irá contracenar com Famke Janssen e Freddie Highmore na ação Way Down, sobre um ambicioso assalto a banco realizado durante a final da Copa do Mundo de 2010. Já nos games, irá emprestar sua voz para Squadron 42.

‘John Wick 3: Parabellum’ tira a liderança de ‘Vingadores: Ultimato’ nos EUA

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 O capítulo três da franquia ‘John Wick’ tomou o primeiro lugar de ‘Vingadores: Ultimato’ nas bilheterias na América do Norte, arrecadando 56,9 milhões de dólares em seu fim de semana de abertura. 'Vingadores: Ultimato', que vinha dominando a frente das bilheterias semanais, arrecadou 27 milhões de dólares em sua terceira semana em cartaz.

Lembrando que, ao total, ‘Vingadores: Ultimato’ já arrecadou 769 milhões de dólares em sua bilheteria doméstica, igualando o recorde estabelecido por ‘Star Wars: O Despertar da Força’, em 2015.

Os números de 'John Wick' não são uma grande surpresa para os fãs, já que os dois filmes anteriores foram bastante elogiados pelo público, e agora com o Keanu Reeves sendo caçado por assassinos altamente treinados, os ingressos valerão o dinheiro gasto para quem adora um filme de ação.

Bebo Clone e Puto Mira juntam-se para o projecto 2 em 1

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Os autores de vários sucessos como “Kwakwaran”, “Vem Cá”, “Do Manganza” e “Do Frederico”, juntaram-se para um projecto que visa elevar o estilo Kuduro, denominado 2 em 1, com duração de dois anos.

Bebo Clone disse em entrevista ao Platinaline, que este projecto vem sob responsabilidade da produtora Tropeira 100 nome, da qual é CEO.

O Músico avançou, ainda, que durante esses dois anos de projecto, vão lançar duas obras discográficas e farão algumas apresentações juntos. Nesta quinta-feira, 23 de Maio, Bebo e Mira vão lançar o primeiro single intitulado “Não se masso muito”, com a produção do Deejay Mauro no Beat, cujo videoclipe será gravado neste fim de semana, algures na cidade de Luanda.

“Eu nunca trabalhei com o Puto Mira, e estou muito feliz em trabalhar nesse projecto com ele. Podem esperar muito boa coisa, pretendemos aquecer as noites de Luanda com muita música boa, especialmente no estilo Kuduro”, finalizou Bebo Clone.

11 anos depois, Margareth do Rosário regressa ao mercado discográfico com o álbum “A Paixão Tem Dessas”

 Depois de 11 anos ausente do mercado discográfico, a cantora Margareth do Rosário encontra-se em estúdio a gravar o seu novo álbum intitulado “A Paixão Tem Dessas”, cujo lançamento está previsto para os meados do ano em curso.

 Ao Platinaline, a também apresentadora de televisão explicou que o referido CD vai comportar dez faixas musicais nos estilos Semba, Bossa Nova, Bolero, Rumba e Kizomba, e será totalmente cantado por si, sem a participação de outros artistas, acrescentando, que a implementação do título “A Paixão Tem Dessas”, tem que ver com as várias facetas da paixão.

Em relação às expectativas em torno do que será a receptividade dos seus fãs, tendo em conta o tempo de ausência do mercado, Margareth destaca que espera poder atingir o auge, com vendas excelentes e uma avaliação positiva por parte das pessoas, pois nesta fase, os consumidores da qualidade é que dão a luz verde, contudo está bastante expectante e acredita que Deus está consigo.

“Temos o disco para brevemente, basicamente falo do mês de Junho a Julho, que o produto estará no mercado. Está a ser gravado por vários produtores como Belera, Nando Andrade e outras participações que depois direi. Neste momento estamos a preparar o videoclipe do tema “Os Malaikes da Banda”, que também faz parte do novo álbum”, concluiu a cantora.

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TITICA ADMITE NÃO TER BIFFES COM A NOITE E DIA

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Por que o filme 'Matrix' envelheceu mal?(BPNGNEWS)20K9

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À frente do seu tempo na época em que foi lançado, há 20 anos, o longa tornou-se uma cápsula do tempo de uma época mais inocente e complacente

 O filme Matrix estava muito à frente de seu tempo. O longa surrealista das irmãs Lana e Lilly Wachowski foi lançado em 1999 e reinventou o gênero de ação um ano antes da estreia de X-Men, considerado um marco do gênero, e apresentou coreografias de lutas inspiradas em artes marciais um ano antes de O Tigre e O Dragão.

Seus efeitos especiais em que personagens desviam de balas foram copiados por vários outros filmes desde então, e seus conceitos sobre realidade virtual e inteligência artificial foram imitados com a mesma frequência.

Apesar de tudo isso, em alguns aspectos cruciais, Matrix envelheceu tão mal que agora parece ser uma relíquia. É um filme que, como a raça humana na história das irmãs Wachowski, está preso para sempre nos anos 1990.

Por que a série The Handmaid’s Tale é relevante para os dias de hoje 

Seu herói é Thomas A. Anderson (Keanu Reeves), um programador que também é o hacker conhecido como Neo. Depois de receber algumas mensagens enigmáticas em seu computador, ele conhece Trinity (Carrie-Anne Moss) e Morpheus (Laurence Fishburne), duas pessoas que parecem gostar tanto quanto ele de nomes pretensiosos.

Eles lhe dão algumas notícias perturbadoras. O mundo como ele conhece é uma simulação virtual chamada "matrix", enquanto, na realidade, a Terra é um terreno baldio pós-apocalíptico.

O incômdo com a vida de escritório de 'Matrix' foi um tema predominante na cultura popular do final dos anos 1990

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Não só houve uma guerra entre humanos e máquinas inteligentes, mas os humanos perderam e, agora, passam suas vidas adormecidos em vagens cheias de gosma, enquanto "sonhos gerados por computador" são bombeados em seus cérebros.

Nem tudo são más notícias, no entanto. Agora que Anderson sabe que a matrix é essencialmente um jogo de computador, ele pode burlar as regras e tornar-se superforte, super-rápido e superestiloso. Melhor ainda, ele é aparentemente "o escolhido", um profeta que salvará a humanidade de seus senhores robôs.

Um herói antiquado

É uma premissa fantástica, mas que tem falhas. Anderson/Neo é um herói do tipo que não faz quase nada para ganhar seu status de herói.

Ele se torna um especialista em artes marciais imbatível não por ter treinado por anos, mas ao ser conectado a um computador por algumas horas. E ele se torna onipotente na matrix não porque seja particularmente corajoso, nobre ou inteligente, mas porque, como Morpheus diz, ele está disposto a "acreditar".

Anteriormente, quando era programador de computador, Anderson também não era o messias mais óbvio.

Ele não era um guerreiro ecológico ou um ativista político, mas um solitário cujas únicas qualificações para ser o escolhido são crimes cibernéticos genéricos e uma sensação de que sua existência não era como deveria ser.

Neo não é um herói com propósito nem faz nada para se tornar um especialista em artes marciais

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"Você sentiu a vida toda", diz Morpheus, "que há algo errado com o mundo. Você não sabe o que é, mas está lá, como um corpo estranho em sua mente, enlouquecendo você".

É uma atitude que agora parece tão antiquada - algo que tem a cara do final do século 20. Anderson não perde o sono por causa de guerras, das mudanças climáticas ou da ascensão do fascismo. Ele não está em campanha por direitos iguais - e ele certamente não está treinando para aprender kung-fu.

Ele é um trabalhador de escritório cujo problema mais grave é uma leve insatisfação com sua vida comum no trabalho. Ele é, fundamentalmente, como o personagem Chandler Bing, da série Friends, mas sem o bom humor e a sagacidade.

E tem muitos outros exemplos como estes. Como o narrador sem nome (Edward Norton) de Clube da Luta. Ou Peter Gibbons (Ron Livingston), o programador de software insatisfeito da comédia cult Office Space.

Ambos foram lançados em 1999, como Matrix. E ainda que os três possam parecer bem diferentes, todos compartilham um tema cuja predominância na cultura pop dos anos 1990 culminou com a estreia da série da BBC2, The Office, em julho de 2001.

A mensagem é que ser um profissional bonito de classe média de trinta e poucos anos não é algo muito gratificante.

Matrix pode aludir a Alice no País das Maravilhas e a O Mágico de Oz, a Jean Baudrillard e a Jesus, mas sua tese central está bem ali no pôster de Office Space: "O trabalho é uma droga".

Uma fantasia de poder masculino exemplar

Um dos muitos elementos que o filme das irmãs Wachowski tem em comum com Office Space e Clube da Luta é uma sequência que você pode chamar de "o acesso de raiva do funcionário de escritório".

Em Office Space, Peter e seus amigos batem com um taco de beisebol em uma impressora defeituosa. Em Clube da Luta, o anti-herói arrasa uma dúzia de quarteirões de um distrito financeiro.

O mentor de Neo, Morpheus (Laurence Fishburne) é interrogado pelo malvado Agente Smith (Hugo Weaving) em um arranha-céu corporativo

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Em Matrix, o vilão Agente Smith (Hugo Weaving) interroga Morpheus não em um covil subterrâneo ou em uma espaçonave em órbita, mas em um arranha-céu corporativo.

A essa altura, o personagem de Reeves não é mais Thomas Anderson, o programador com quem o chefe brigou por ter chegado atrasado ao trabalho. Ele renasceu como Neo, um vingador que entra armado no saguão de um arranha-céu, acompanhado por uma amazona superflexível vestida com látex preto, e massacra acrobaticamente os seguranças do prédio (há muitos inocentes mortos em Matrix), antes de destruir o local com uma bomba e um helicóptero.

É uma fantasia de poder masculino exemplar, projetada com precisão para lisonjear qualquer homem que trabalha em uma baia e pensa, como diz o chefe de Anderson, que "é especial e que de alguma forma as regras não se aplicam a você".

Mas é uma fantasia que agora parece ingênua e antiquada. Para a geração pós-Matrix, ficar entediado com empregos regulares e bem pagos tornou-se o sonho, não o pesadelo.

O desânimo com a vida de Anderson parece algo trivial após os ataques do 11 de Setembro, os muitos atos extremistas que se seguiram, as guerras no Oriente Médio, a crise financeira de 2008 e as contínuas catástrofes ambientais.

Algumas ou todas essas questões estão de alguma forma presentes nos filmes de ficção científica mais recentes: Filhos da Esperança, Interstelar e A Chegada são inspirados em nossos medos de um conflito global e de um colapso ecológico.

Mas, em 1999, Matrix estava mais interessado em como seria chato sentar-se confortavelmente em frente a um computador o dia todo. E é por isso que, apesar de todas as suas inovações técnicas e de estilo, ele agora parece um monumento à autopiedade da geração X: uma cápsula do tempo de uma era mais inocente e complacente.

Em Matrix, as máquinas escolheram o final dos anos 1990 como cenário para sua simulação de realidade, explica o Agente Smith, porque esse período era "o auge da civilização". Não há muita chance de um vilão de ficção científica dizer isso em 2019.