Segundo explicações do porta-voz do SIC, Manuel Halaiwa, o primeiro grupo, composto por onze elementos, entre os quais duas senhoras, com idades compreendidas entre 31 e 59 anos, já pratica este tipo de delito há mais de três anos, enquanto que o segundo grupo é integrado por 13 elementos.
Manuel Halaiwa referiu que em posse dos elementos do primeiro grupo, que já introduziu uma quantia por determinar no mercado, foram encontrados 66.100 dólares norte-americanos.
A mesma turma de malfeitores preparava-se para uma operação de introdução de 100 mil dólares americanos falsos no mercado, mas viu a sua intenção frustrada, devido à pronta intervenção da Polícia.
Esses indivíduos, referiu, tinham como missão arranjar notas falsas, provenientes da Nigéria, Camarões e República Democrática do Congo, com entrada a partir da fronteira angolana de Luvo (ponto preferencial), que depois seriam introduzidas no circuito financeiro, de acordo com o apuramento feito pela Investigação Criminal.
Manuel Halaiwa esclareceu que, no momento em que esses malfeitores foram detidos, encontravam-se a aliciar possíveis compradores usando a modalidade de permuta, em que cada nota valia 50 por cento.
Ainda de acordo com o porta-voz do SIC, os falsificadores de moeda tinham intenções de contactar funcionários da banca, para facilitar a introdução das notas no circuito bancário e mercantil.
Quanto ao segundo grupo, os indivíduos em referência tinham como objectivo trocar notas falsas por verdadeiras, guardadas em estabelecimentos comerciais onde trabalham.
Pelo lapso, as nossas sinceras desculpas aos lesados e aos leitores.